Durante todos os anos de minha vida fui fascinado por livros lia de tudo; romances, dramas (…) mais o que mais me fascinava era ficção científica estudei desde os meus 15 anos ciências e meu maior desejo sempre foi: CRIAR UM SER HUMANO, perfeito exatamente igual a todos que habitam esta terra. Foram anos de estudos, várias experiências sem sucesso até que após 15 anos de tantos erros consegui. Apesar de ainda ser uma bebê ela era perfeita com seus pequenos fios de cabelos loiros, olhos azuis, com uma pele macia e branca. Passaram-se anos e ela crescia rapidamente adorava brincar e se divertir, cresceu acreditando que eu era seu tio e que seus pais morreram num acidente de carro criei lhe como uma filha e lhe dei o nome de: Nely.
Todos os dias enquanto ela dormia aplicava-a hormônios humanos para que pudesse crescer sem algum problema.
Passaram- se 20 anos e os hormônios não eram mais suficientes para deixa-la viva,
então comecei a pesquisar e descobri que o único jeito de deixá-la viva era tirando a de outra pessoa. Passei dias pesquisando para ver se havia outra maneira mas sem sucesso algum. Assim tive que tomar uma decisão ou a vida de minha perfeita criação ou a vida de um ser vivo? Para um trabalho “sujo” como esse liguei para um ex colega de classe.
- Alô.
- Leonard?
- Ele mesmo.
- Aqui quem fala é o Charlie. Lembra de mim?
- Sim claro. O que o magnífico Charlie quer comigo?
- Preciso de um grande favor seu. Há vinte anos criei um ser humano em laboratório e agora se eu não fazer uma transfusão de corpo ela morre.
- Huum. Entendi, você quer que eu faça uma transfusão de corpo para que seu “brinquedinho” sobreviva?
- Sim.
- Ok. Você de um calmante a ela e traga-a que eu farei os exames.
- Ok. Tchau e obrigado.
- De nada.
Então dei a ela um comprimido e levei até meu amigo. Entrei com ela no colo e descobri que ele também havia feito uma criação ao contrário da minha, ela era morena com os olhos negros e com o aspecto de pessoa má, ela estava ao lado de Leonard abraçando-o.
- Olá Leonard.
- Opa. Uma criação perfeita a sua hem.
Então a criação de Leonard chamada Lorena contorceu-se e olhou com maldade para Nely que estava em um sono profundo com veias saltadas para fora em seu rosto. Então respondi a ele:
- Não estou aqui para brincadeirinhas de mau gosto.
- Calma, aí,cara.
Leonard era anos mais novo do que eu e tinha uma mente brilhante, o que estragava-o era seu gênero de humor inadequado, usar sua inteligência para coisas inúteis. Ele ressuscitava os mortos.
- E então o que você quer que eu faça?
- Há algum modo para que ela sobreviva?
- Sim, mais… Como você sabe alguém vai ter que sofrer nisso.
- Sim, claro.
De repente aparece uma mulher.
- Oi.
- Olá senhora. (Disse Leonard) Sua encomenda já está pronta, espere um instante eu vou pegá-la.
- Ok. Eu espero.
Após pouco tempo, Leonard aparece com um cachorro de olhos vermelhos e raivoso em seus braços.
- Está aqui. Mais lembra do combinado?
- Sim. Aqui está o dinheiro.
- Huum (contando o dinheiro ). Está certinho. Volte sempre.
- Ahh, e ele no começo poder estar meio “modificado”.
E a mulher sai feliz com aquele cachorro esquisito em suas mãos.
- Entre.
Entramos em um local grande, velho, cheio de máquinas e fetos em vidros.
- Coloque-a nesta maca.
Como pedido coloquei ela na maca e assim ele começou a examiná-la.
- Temos apenas esta noite. Conseguirei dar a ela alguns comprimidos que possa dar-lhe mais algumas horas de vida, porém não garanto nada. Você deve ir atrás de uma “ presa “ hoje mesmo.
- Pode deixar-nos a sós um instante?
- Claro.
Passei minhas mãos em seus belos cabelos loiros encaracolados. E disse:
- Você é tudo para mim não deixarei você ir…
Então ela abriu os olhos e continuei falando.
- Devo contar para você o que está acontecendo e por que.
- Seus pais não morreram em um acidente de carro...
Com uma voz fraca e com os olhos pouco abertos ela disse.
- Morreram de que então?
- De nada. Você foi a mais perfeita criação que já fiz, é um sonho que tinha desde jovem.
Então eu a abracei. E ela respondeu:
- Como assim?
- Você foi criada em laboratório por mim. Durante todos esses anos enquanto você dormia eu aplicava em você hormônios humanos para que pudesse sobreviver, todavia eles já não são mais suficientes. Você precisa agora é de uma transfusão e tenho que arranjar alguém para isso.
De repente ela começou a tremer seus olhos se viraram, comecei a gritar.
- LEONARD! LEONARD!
Leonard apareceu e deu um calmante a ela. E disse:
- Você precisa achar alguém rápido antes que ela morra.
Então saí correndo para rua não sabia o que dizer e como conseguir alguém para isto.
Entrei num pequeno beco e vi lá uma mulher, fui em sua direção. Ela toda desarrumada e suja, fiz a proposta de ela me acompanhar até a minha casa por alguns trocados. No meio do caminho arranquei a arma de meu bolso apontei para sua cabeça e ela me bateu. Lorena apareceu imobilizou-a e disse:
- Para isso a “presa” tem que estar viva.
E aplicou uma espécie de calmante que fez ela desmaiar. No meio do caminho perguntei-a.
- Por que me ajudou?
- Às vezes é bom fazer caridade, você ia morrer.
Ficamos o resto do caminho calados. Quando chegamos Leonard estava fazendo exames em Nely.
- Até que enfim chegou, achei que tinha morrido.
- Quase.
Colocamos a mulher na outra maca e começamos a transfusão. O estabelicimento começou a tremer Nely teve um espécie de convulsão, a luz acabou rapidamente e voltou, Leonard exclamou batendo palmas:
- Bravo! Eu consegui, novamente consegui.
Virou pra mim dizendo:
- Quer falar com ela?
- Sim.
Nely estava diferente parecia que seu jeito doce e meigo tinha sumido totalmente.
- Nely você esta bem?
- Sim.
Ela levantou e disse:
- Tenho que sair daqui.
- Mas por quê?
- Porque eu quero?
- Nely por que está agindo desta forma?
- Cansei de ser certinha. Agora, eu quero aproveitar a vida e fazer o que eu bem entender!
Nely saiu. De tão apavorado que estava não tentei impedi-la e fui dormir. Lorena me acordou dizendo que tinham matado Leonard e a autoria foi de Nely. Não sabia o que pensar não sabia o que dizer fiquei calado e de repente Nely apareceu na porta cheia de sangue e venho para cima de mim de Lorena elas começam a lutar e eu sai correndo atrás de algo que pudesse salva-la pois lorena estava a matando. Lorena quebra o pescoço de Nely e então acertei um extintor na cabeça dela. Fui checar como Nely estava. Ela estava morta.
- Nãããão. Nely volta.
Gritei mais ela não respondia e antes que Lorena acordasse botei fogo no local. E assim minha criação morreu. Minha filha, minha vida. Agora sou um velho que apenas lê não quero mais saber de criar seres vivos pois o sentimento que você sente por eles é verdadeiro escrevi histórias sobre ela como se fosse surreal mais tudo o que eu escrevi era verdadeiro. Clones existem, alienígenas existem, espíritos existem, a gente que não quer vê-los ou percebe-los.
Gabrielli 7ªA
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